Educação pública de Niterói recebe prêmio por trabalho em Pedagogia Hospitalar

A Educação de Niterói ganhou o Prêmio Territórios, que busca reconhecer iniciativas de grande importância dentro das redes públicas de educação. A cidade conquistou o Prêmio Territórios Tomie Ohtake por sua experiência em Pedagogia Hospitalar, trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde.

O programa de Pedagogia Hospitalar teve início em 1996, englobando duas instituições hospitalares: o Hospital Getúlio Vargas Filho (Getulinho) e o Hospital Universitário Antônio Pedro, vinculado à Universidade Federal Fluminense. O objetivo do projeto é dar continuidade ao desenvolvimento educacional da criança que está passando por uma internação ou tratamento de saúde que a impeça de frequentar sua unidade escolar. O programa também possui um atendimento pedagógico domiciliar,  contemplando as duas possibilidades de acompanhamento pedagógico.

Para o secretário de Educação e presidente da Fundação Municipal de Educação (FME), Bira Marques, essa premiação reconhece o excelente trabalho que está sendo desenvolvido em Niterói.

“É uma felicidade enorme saber dessa conquista. O nosso foco é nas crianças, em oferecer um ensino de qualidade para elas. Dar esse suporte, em um momento tão delicado, é fundamental para garantir o processo de ensino e aprendizagem, e principalmente para a formação escolar. Estudar é um direito, e ele deve ser garantido em qualquer circunstância. Continuaremos investindo neste propósito”, destacou.

A Subsecretária de Desenvolvimento Educacional, Ana Lúcia Schilke, deu início ao movimento da pedagogia hospitalar em Niterói no ano de 1996 e comemora: “É uma honra ter sido a primeira professora desse programa e, hoje, poder continuar contribuindo para o seu crescimento. No mês de setembro, realizamos o I Colóquio de Atendimento Educacional Hospitalar, para dialogarmos e pensarmos em propostas para expandir o projeto. Estamos caminhando para colocar Niterói como referência em pedagogia hospitalar no cenário nacional”, ressaltou.

A premiação é marcada por seu caráter formativo, oferecendo vivências sensibilizadoras e interdisciplinares no campo da arte e da cultura, envolvendo os professores, os demais segmentos da escola e representantes da comunidade. O prêmio oferece a dez estratégias pedagógicas previamente selecionadas, modos de suporte, fortalecimento e aprofundamento de suas práticas e da formação de seus realizadores e membros. Dessa forma, a comunidade escolar e os coletivos participantes são beneficiados direta ou indiretamente.

Entre os prêmios que a Pedagogia Hospitalar da Secretaria e Fundação Municipal de Educação irá receber, está a doação de livros diversos oferecidos por editoras parceiras para compor o acervo escolar, uma bolsa de estudos para um curso de graduação que poderá ser utilizada por um aluno ou professor e apoio financeiro de R$ 6.000,00 (seis mil reais) para o desenvolvimento da iniciativa.

A professora Vivian Padial, que também é coordenadora do Programa Pedagogia Hospitalar da Rede Municipal de Educação, foi a grande responsável pela instalação deste programa na unidade escolar. Ela declarou os planos para a destinação do prêmio: “Além de investir na horta da Pedagogia Hospitalar no Hospital Getulinho, também serão adquiridos brinquedos que denotam a importância da educação na diferença, como bonecos e bonecas negras”, pontuou.

Além disso, haverá a realização de um minidocumentário que apresentará uma parte dos processos e resultados da iniciativa, a ser veiculado nos canais de comunicação do Instituto Tomie Ohtake, patrocinadores e parceiros, conferindo visibilidade à iniciativa.

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