Hospital Oceânico: quatro anos e referência em atendimentos em Niterói

O Hospital Municipal Oceânico Gilson Cantarino (HMOGC) já se tornou uma referência e nesta segunda-feira (29) foi dia dos profissionais se reunirem para comemorar os bons resultados obtidos na unidade. Inicialmente exclusivo para o tratamento de pacientes com Covid-19, ampliou os serviços para a população e já realizou mais de 64 mil atendimentos apenas no ambulatório e mais de 10 mil internações. Atualmente, o hospital conta com um Centro de Reabilitação, oferta de exames e um Centro Cirúrgico. É um dos hospitais da cidade que estão intensificando uma ação que para muitos que esperam na fila pode ser a chance de uma vida longa e com maior qualidade: a doação de órgãos.

A Secretaria de Saúde vem aprimorando o trabalho e ampliando a qualificação dos profissionais para identificação de pacientes aptos para a doação de órgãos. As equipes estão passando por cursos de capacitação para atuação no processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes. A ação é feita dentro dos protocolos do Programa Estadual de Transplantes – o RJ Transplantes.

A secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, fala da importância do hospital para o município de Niterói.

“O Hospital Oceânico foi fundamental no enfrentamento da Covid-19 em Niterói. Com a desapropriação do prédio e a mudança do perfil da unidade, hoje ele faz parte da rede de saúde e atende diariamente dezenas de pessoas, sejam pacientes cirúrgicos, do centro de reabilitação ou transferidos de outras unidades. É uma unidade muito importante para o município e para a população”, falou a secretária.

O hospital oferta exames de tomografia, mamografia, laboratoriais, ultrassonografia, ecocardiograma, endoscopia digestiva, colonoscopia, eletrocardiograma e radiológicos.

O vice-presidente da Atenção Hospitalar e de Emergência da secretaria de Saúde de Niterói, Ramon Sanchez, lembrou da importância da unidade durante a pandemia.

“A nossa vitória foi fazer mais de mil atendimentos no primeiro momento quando o hospital foi fundamental no combate à covid-19. Depois, em um segundo momento, nós conseguimos ampliar a oferta de serviços de saúde para poder salvar ainda mais vidas”, destacou Ramon.

Centro Cirúrgico – O Centro Cirúrgico possui três salas independentes onde intervenções podem ser realizadas até de forma simultânea, caso seja necessário. Um andar da unidade foi destinado a receber pacientes assim que saem do centro cirúrgico. O município ampliou a oferta de cirurgias de câncer de mama e colo de útero ao iniciar, em março de 2022, os procedimentos no hospital, chegando a zerar a fila de espera na regulação. As cirurgias realizadas no local são: cirurgia geral, cirurgia vascular, cirurgia urológica, cirurgia proctológica, cirurgia ginecológica, cirurgia oncológica, procedimentos cirúrgicos dermatológicos. De março de 2022 a abril 13 de abril de 2023 foram realizadas um total de 5.181 cirurgias.

O diretor geral do HMOGC, Eduardo Maia, destacou a importância do atendimento ampliado aos pacientes.

“A gente tem um desafio quando gere um hospital, temos o hábito de entender a qualidade do atendimento ao olhar para aquele paciente que está na nossa frente, isso é tangível. O desafio é ter uma visão ampliada, ver o melhor a ser feito pensando na rede de saúde. A gente tem que traduzir essa atenção em um carinho que vai além do que aquilo que a gente enxerga, mas para aqueles que estão carentes de atenção e acesso, faz toda a diferença”, afirmou.

A unidade também conta com o Centro de Reabilitação, que inicialmente tinha como principal função reabilitar pacientes pós-covid, mas com o avanço da vacinação e o controle dos casos, o Centro de Reabilitação foi incorporado a rede municipal de saúde e passou a reabilitar outros tipos de pacientes.

Captação de órgãos – Na unidade, quando um paciente é viável para a captação dos órgãos, uma equipe de Niterói realiza os primeiros preparativos e alerta a central estadual de transplantes; somando forças a outras diversas unidades de saúde que trabalham para que os órgãos cheguem o mais rápido possível aos pacientes.      

Foto:: Lucas Benevides  

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