Cidade das árvores: Projeto Arboribus mapeia e registra a flora de Niterói

Niterói tem 1 árvore para cada 8,13 habitantes em sua área urbana. Criado ainda em 2013 pela Prefeitura, através da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SECONSER), o Projeto Arboribus foca em cadastrar cada um desses indivíduos arbóreos observando as características, a saúde, a origem e as interações com o meio urbano. Ao todo, a iniciativa já matriculou 69.244 árvores das mais diversas espécies. 

Para 2024, a expectativa é que o Projeto avance ainda mais. O prefeito Axel Grael comentou sobre os desdobramentos que a iniciativa gera para a cidade. 

“A nossa gestão se esforça para tornar Niterói cada vez mais sustentável e, para isso, um dos nossos focos é a arborização. A expectativa é que a gente consiga triplicar o número de plantios. Só em 2024, triplicaremos o número de árvores plantadas por mês, com 2.000 novas mudas nas ruas e praças de Niterói. Além disso, vamos priorizar espécies da Mata Atlântica, bioma em que a nossa região está inserida. Dessa forma, impulsionamos a biodiversidade local e ajudamos a regular a temperatura da cidade”, reforça o prefeito. 

Atualmente, são realizados mais de 200 plantios de árvores por mês e, entre os pontos mais arborizados, estão Centro, Piratininga, Camboinhas e Icaraí. Ao todo, a iniciativa já mapeou 465 espécies de árvores em 50 bairros. Amendoeiras são as mais populares. 

Porém, mais do que espalhar vida pela cidade, o Projeto Arboribus também cumpre um papel importante pela conservação da saúde e funcionamento da flora. A iniciativa mantém, desde a sua criação, uma base de dados atualizada que permite preservar a memória e planejar o futuro da arborização niteroiense.

“Os dados levantados são processados e convertidos ao formato do banco de dados específico da Prefeitura de Niterói, no SIGeo. Também entram no cadastro informações como as dimensões, copa e altura das árvores. Com estes dados, temos a classificação geral. As informações levantadas permitem enxergar um parâmetro geral de arborização, tanto em nível de diversidade quanto para interação da população com a vida arbórea da cidade”, explica a secretária municipal de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa.

De acordo com a secretária, as árvores jovens também são incluídas nesse procedimento. Assim, é possível saber onde estão e como se desenvolvem. Esse registro é importante porque, dentro de um conjunto de características que o indivíduo arbóreo apresenta, cada um é classificado levando em consideração o seu risco de acidentes. Dayse Monassa destaca que a base de informações é preenchida a partir de vistorias feitas por equipes capacitadas. Cada árvore classificada como “urgência”, por exemplo, é abrangida pelo programa de protocolo de segurança, que age de forma rápida para evitar acidentes e perdas para a cidade.

Endereço, aspectos gerais quanto à saúde da árvore, dados quanto à estatura, nomes populares e científicos são todos catalogados. Estas informações são importantes para que todos saibam que esse patrimônio está sendo cuidado e preservado. Esses dados também podem contribuir em estudos sobre temas ambientais e sociais.

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