Prefeito visita obras na comunidade São José

Intervenções incluem contenção de encostas, rede de drenagem, pavimentação, quadra poliesportiva, anfiteatro e praça  

O prefeito de Niterói, Axel Grael, visitou, nesta sexta-feira (4), as obras de urbanização e infraestrutura da comunidade São José, no Fonseca. A revitalização desta área era esperada há décadas pelos moradores. As intervenções estão levando para esta área, rede drenagem, pavimentação, contenção de encostas, escadas de acesso, além de uma quadra poliesportiva, um anfiteatro, praça com academia da terceira idade e brinquedos para crianças. Aproximadamente 1.500 famílias da região estão sendo beneficiadas com as melhorias.

O investimento do Município neste projeto foi de R$ 44 milhões. A iniciativa faz parte do Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói (Produis), que foi financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O prefeito enfatizou que as intervenções estão promovendo mais segurança e qualidade de vida para a população.  

“Fico muito satisfeito vendo essa etapa das obras finalizando. As obras de contenção e urbanização, além de segurança, dão qualidade de vida e dignidade aos cidadãos”, afirmou o prefeito.

Nova técnica – A comunidade São José foi a primeira área da cidade a receber uma nova técnica que vem sendo aplicada em obras de contenção de encostas realizadas pela Prefeitura de Niterói. Estudado por diversas instituições nacionais e internacionais e comprovado como uma das melhores ferramentas naturais de controle de erosão, o Sistema Vetiver consiste em uma gramínea indiana que conserva solos e águas em áreas de poucos recursos.

Esta gramínea é plantada em camadas após a fixação dos taludes e promove, ao longo do tempo, o efeito atirantado do solo, garantindo maior estabilidade às encostas, já que suas raízes atingem até cinco metros de profundidade. De acordo com o secretário municipal de Obras, Vicente Temperini, estas áreas foram escolhidas por apresentarem características específicas, como resistência ao fogo, crescimento e desenvolvimento nos mais diferentes tipos de solo e capaz de suportar períodos de estiagem superiores a seis meses.

“Um dos diferenciais é que com esta técnica não usamos tirantes e nem tela, já que a gramínea tem uma raiz bastante profunda que garante estabilidade à encosta, forma uma barreira vegetal viva e densa permanentemente, além de apresentar baixos custos para a manutenção e ter múltiplas aplicações a favor do ambiente por ser um filtro biológico”, destacou Temperini. 

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