Jovens do Programa Eco Social participam de Feira de Empreendedorismo
Os jovens do Programa Eco Social, da Prefeitura de Niterói, participaram de uma Feira de Empreendedorismo nesta sexta-feira (08). Ao todo, 500 alunos do programa oferecido pela Secretaria Municipal de Participação Social (Sempas) em parceria com o Instituto Três Romãs (ITR) estiveram no evento dedicado a promover o desenvolvimento econômico e social das comunidades. O Programa Jovem Eco Social trabalha com os pilares da educação ambiental, desenvolvimento da juventude e a inclusão social.
O secretário de Participação Social, Octávio Ribeiro, destacou que o programa impacta de forma positiva a vida dos jovens.
“Hoje tivemos a Feira de Empreendedorismo do Programa Niterói Jovem Eco Social, organizado pelo instituto responsável pelo desenvolvimento das ações de educação ambiental. Esse programa é um orgulho para nós. Além do impacto causado pela capacitação de 500 jovens em diversas áreas do conhecimento, também oferecemos capacitação em liderança verde. O Eco Social está antenado com as novas demandas do planeta e a conscientização ambiental é uma delas”, reforçou o secretário.
A Feira de Empreendedorismo é um evento dedicado a promover o desenvolvimento econômico e social dos jovens das comunidades. O biólogo Sérgio Marien coordena os trabalhos de campo dos alunos.
“O projeto tem três pilares importantes: o desenvolvimento humano, os cursos profissionalizantes e toda a parte de atividade de campo. O nosso objetivo é criar uma consciência socioambiental nessa garotada para que eles descubram o potencial deles mesmos como agentes de transformação social. Através da educação ambiental trabalhamos questões de cidadania, como trabalho em equipe, pertencimento, ressignificação de espaços públicos onde eles vivem e também, principalmente, uma ressignificação das atitudes deles em relação ao meio que eles vivem”, contou.
O Programa Jovem Eco Social promove um processo de transformação do ser com o ambiente. Durante a feira, os jovens puderam expor parte dos trabalhos realizados com material reciclável ou orgânico que são feitos durante as atividades de campo.
“Aqui a gente tem trabalhos de decoração com plantas, terrário, artesanato e uma série de atividades que eles fizeram, tudo com material ou reciclável ou orgânico que é o foco da questão ambiental. Mas além disso, os jovens transformaram e ressignificaram ambientes na comunidade. Espaço com descarte irregular de lixo virou praça, lugares utilizados de forma errada foram transformados em mirante para virar um atrativo para a população. Então, tem todo um trabalho que a gente não consegue expor, porque ele é físico e fica nas comunidades. Virou um legado do projeto não só para os alunos, mas para quem vive no entorno”, explicou Marien.
Os trabalhos de campo foram divididos em 16 territórios com o total de 25 comunidades. A aluna do programa, Stefani Fernandes, diz que o Eco Social ressignificou a vida dela e o olhar para a própria comunidade.
“A aula de campo ensina a gente a valorizar a nossa área, porque muitas pessoas da comunidade pensam em sair desses territórios. Ela não pensa em crescer ali no ambiente dela. Se uma pessoa vende algo ali, ela não pensa em investir em quem está ali. Então, a aula de campo trouxe essa vertente de que somos artistas e somos pessoas importantes e isso despertou a visão de que nós somos pertencentes à comunidade. Não estamos à margem, mas somos protagonistas dessa sociedade”.