Prefeito de Niterói acompanha missa em homenagem ao Monsenhor Elídio Robaina
O prefeito de Niterói, Axel Grael, participou, nesta segunda-feira (27), da missa em homenagem ao Monsenhor Elídio Robaina, que faleceu no último domingo (26). A missa, de corpo velado, foi realizada na Paróquia de São Lourenço, no Ponto Cem Réis, e celebrada pelo arcebispo Dom José Francisco, acompanhado do arcebispo emérito de Niterói, Dom Frei Alano Maria Pena. Monsenhor Elídio é considerado o padre dos pobres e celebrou 58 anos como sacerdote. Atualmente era pároco da Capela São Lucas, em Icaraí.
O prefeito Axel Grael acompanhou a missa e destacou que o Monsenhor Elídio é uma pessoa muito querida em Niterói.
“Nos lembraremos sempre do importante papel e da imensurável contribuição do Monsenhor Elídio para Niterói. Conhecido pelo seu trabalho com os mais necessitados, ele também foi fundamental na restauração de igrejas da nossa cidade”, declarou o prefeito.
A missa foi celebrada pelo arcebispo Dom José Francisco, que reforçou o dom do monsenhor para o sacerdócio.
“Ele sabia relacionar-se com Deus em oração e com os irmãos aos quais amava. Estava sempre procurando enxergar em todos a presença viva de Jesus. Nesta celebração, ao devolver o Monsenhor Elídio para Deus, com o coração agradecido pelos dons divinos que recebemos através da sua vida em ministério, queremos destacar o carinho de Deus para com ele. Monsenhor Elídio faleceu na madrugada de domingo, dia que celebramos a ressurreição de Jesus e está sendo sepultado no dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de quem ele era muito devoto. Nesta terça-feira (28), ele completaria 58 anos de ordenação sacerdotal. Tudo isso não é coincidência, mas carinho de Deus com ele. Um chamado de atenção para todos de que vale a pena ser bom”, disse Dom José Francisco.
Monsenhor Elídio foi ordenado em 1964 pelo então arcebispo de Niterói, Dom Antônio de Almeida Moraes Júnior, na Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora – Salesianos. Tornou-se vigário-chefe da Arquidiocese de Niterói em 1978. Robaina foi vice-reitor do Seminário São José e, como capelão da Ilha da Conceição, construiu a primeira de nove igrejas feitas por ele, a Nossa Senhora da Conceição. Foi professor de Português, Grego, Francês, Latim e Música no local. Passou pelas paróquias de São João Batista, de Tenente Jardim; Nossa Senhora das Dores, no Ingá; São Lourenço e São Domingos de Gusmão.
Em 2016 a Academia Fluminense de Letras, fundada em 1917, decretou o Monsenhor Elídio Robaina “imortal”, concedendo-lhe a cadeira de nº 21, cujo patrono é o bispo Francisco de Lemos.