Alargamento da Rua Doutor Paulo Alves será concluído em janeiro
31/12/2020 – A obra de alargamento da Rua Doutor Paulo Alves, no Ingá, tem previsão de entrega para janeiro de 2021. A conclusão da última etapa depende apenas da liberação na Justiça da última desapropriação já realizada pela Prefeitura. Com as intervenções, a via passará de três para quatro faixas de rolamento para os veículos, no trecho entre as ruas Presidente Pedreira e Casimiro de Abreu, sendo a quarta faixa exclusiva para ônibus. As intervenções incluem também a requalificação de todos os passeios, paisagismo, tornando subterrânea a fiação. Última obra de mobilidade da gestão Rodrigo Neves, o alargamento da via vai melhorar o trânsito no eixo viário que liga a Região Oceânica e a Zona Sul pela Praia de Icaraí em direção ao Centro. A obra integra a duplicação da Avenida Marquês do Paraná, um projeto de arquitetura premiado.
A obra é um dos projetos previstos no Plano Municipal de Mobilidade, apresentado pela Prefeitura de Niterói em novembro de 2019. O Plano inclui uma série de intervenções urbanas e viárias, algumas já em andamento e outras previstas para serem implantadas nos próximos 10 anos, visando à melhoria da mobilidade em toda a Niterói. Segundo estudos preliminares, até 2030, haverá uma redução no tempo dos deslocamentos pela cidade, que poderá chegar a 25%, uma média de 15 minutos a menos que o tempo gasto hoje.
“Niterói passou 40 anos sem investimentos significativos em mobilidade. Nesse período, o número de veículos circulando na cidade aumentou mais de 15 vezes e a população dobrou”, disse o prefeito. “Este Plano de Mobilidade é o primeiro planejamento decenal da cidade e vai melhorar muito o trânsito ao longo dos próximos anos. Algumas intervenções nesse sentido já foram feitas no durante nosso governo, como a abertura do túnel Charitas-Cafubá, a construção da TransOceânica, do Mergulhão da Praça Renascença e a duplicação da Marquês do Paraná”, destaca Rodrigo Neves.
Nos últimos oito anos, a mobilidade urbana foi tratada como prioridade entre os projetos da prefeitura. Uma das primeiras providências da gestão foi a conclusão do Mergulhão Ângela Fernandes, uma obra que estava há longo tempo parada, tumultuando o trânsito no Centro da cidade e na chegada daqueles que seguiam da Ponte Rio-Niterói para a Zona Sul.
A Região Oceânica também tem dois marcos emblemáticos: a TransOceânica e o Túnel Charitas-Cafubá, que liga os bairros da região à Zona Sul e ao Centro da cidade. A Avenida Marquês do Paraná, principal acesso para a Ponte Rio-Niterói, foi alargada e totalmente remodelada incluindo uma ciclovia que amplia ainda mais a malha cicloviária de Niterói.
Mergulhão – O primeiro desafio da administração municipal já em 2013 na área da mobilidade foi desatar o nó no Centro da cidade, concluindo as obras do Mergulhão Ângela Fernandes. Localizado no entroncamento da Avenida Amaral Peixoto com a Marquês do Paraná, a conclusão do mergulhão deu maior fluidez ao trânsito da região.
“Em 2013, no início de nossa gestão, após dois anos de obras paradas, realizamos sondagens, projeto executivo, reforço estrutural, e concluímos a obra do mergulhão em apenas oito meses”, lembra Rodrigo Neves.
TransOceânica – Um dos projetos mais importantes da história de Niterói, o corredor viário, que começa em Charitas e segue até o Engenho do Mato, tem extensão de 9,3 quilômetros e 13 estações de ônibus BHLS (Bus of High Level of Service), que transporta em média cerca de 80 mil usuários diariamente.
A nova ligação entre a Zona Sul e a Região Oceânica, incluindo o Túnel Charitas-Cafubá, trouxe resultados positivos no trânsito ao desafogar pontos tradicionalmente críticos como o Largo da Batalha e a Avenida Presidente Roosevelt, em São Francisco.
As obras de pavimentação e alargamento foram precedidas de um detalhado e complexo trabalho de drenagem, eliminando pontos antigos de alagamento. Em complemento à obra, os bairros da região também foram beneficiados com obras robustas de pavimentação e drenagem.
Túnel Charitas-Cafubá – Uma obra prometida há mais de 70 anos finalmente saiu do papel. O túnel Charitas-Cafubá, inaugurado em maio de 2017, integra a TransOceânica e, em pouco tempo se transformou na principal via de acesso à Região Oceânica e encurtou distâncias entre várias regiões da cidade. Com duas galerias de 1.350 metros de extensão (uma em cada sentido) e três pistas – duas para carros e uma para ônibus do sistema BHS, além de uma ciclovia, o túnel é monitorado 24 horas por um sistema inteligente. Graças a esse sistema, tudo o que acontece no interior do túnel é monitorado em tempo real, permitindo o rápido acionamento de órgãos de socorro e segurança em caso de necessidade. Diferentemente do que estava previsto nos antigos projetos, não foi instituída a cobrança de pedágio.
O túnel tem 1.100 lâmpadas de LED e sistema de exaustão com 16 ventiladores, além de 40 câmeras, seis painéis de mensagens, 80 interfones de emergência e 200 sinalizadores de evacuação de área. O moderno sistema de sonorização para emergências conta com 252 megafones, sendo 120 em cada galeria e mais quatro em cada porta de saída de emergência, com seis conjuntos de amplificadores.
Perto dali, foi construída a garagem subterrânea de Charitas, com 480 vagas para carros, 75 para motos e 49 para bicicletas. Isso evitou o excesso de veículos estacionados na Avenida Prefeito Sílvio Picanço e na Rua Murilo Portugal, muitos dos quais de moradores da Região Oceânica que trabalham no Rio de Janeiro e usam o catamarã de Charitas para atravessar a Baía de Guanabara.
“Charitas é um bairro que se desenvolveu e cresceu nos últimos anos, passando a receber um fluxo maior de veículos com a abertura do Túnel Charitas-Cafubá. A garagem e a implementação do estacionamento rotativo nas ruas do bairro foram essenciais para a mobilidade, pois contribuem com o ordenamento das pistas”, explica o prefeito Rodrigo Neves.
Ciclovia – Nos últimos oito anos Niterói triplicou a rede cicloviária, de 15 km para 45 km. Está em processo de licitação a implantação de mais 23 quilômetros de ciclovia na Região Oceânica. Em 2017, foi inaugurado o bicicletário Araribóia, ao lado da Estação das Barcas, que oferece 446 vagas e tem 11 mil usuários cadastrados. A cidade também ganhou 1.300 paraciclos em diferentes regiões. Nos últimos anos, segundo o programa Niterói de Bicicleta, o fluxo de ciclistas nas principais vias da cidade aumentou cerca de 300%.
Várias rotas cicloviárias foram traçadas, a Praça Araribóia, no Centro, ganhou o primeiro bicicletário público da cidade, o bicicletário Araribóia, ao lado da Estação das Barcas, oferece 446 vagas e tem 11 mil usuários cadastrados.
Em 2020, a Prefeitura de Niterói iniciou o projeto de requalificação de ciclovias e ciclofaixas. Foram implantados dispositivos segregadores e balizadores ao longo das vias e de seus pontos considerados críticos, além do reforço da sinalização horizontal, com mensagens estimulando o respeito aos pedestres e de alerta nos cruzamentos e garagens. O trabalho foi feito nas ciclovias das Avenidas Roberto Silveira, em Icaraí, Amaral Peixoto e Rua São Lourenço, no Centro. A ciclofaixa da Estrada Leopoldo Fróes, que liga Icaraí e São Francisco, e a Avenida Benjamin Constant, no Barreto, e Professor Sílvio Picanço, em Charitas, também receberam melhorias.
Praça Renascença – O Mergulhão José Vicente Filho, na Praça Renascença, melhorou a mobilidade na zona portuária e de acesso a bairros da Zona Norte, com reflexos também no trânsito de descida da Ponte Rio-Niterói. A obra foi executada pela Ecoponte, como contrapartida pela concessão da Ponte Rio-Niterói, numa parceria com a Prefeitura de Niterói.
“O mergulhão da Praça Renascença era outra obra esperada há décadas pelo niteroiense e melhorou muito a mobilidade de quem mora no Fonseca, na Engenhoca, no Barreto e na Ilha da Conceição. E eu fico orgulhoso porque essa obra é resultado da união de esforços, de uma parceria. E essa é uma marca da nossa gestão, a busca de resultado, da transparência e da união de esforços”, disse Rodrigo Neves.
O mergulhão melhorou o fluxo das centenas de ônibus que seguem diariamente do Terminal Rodoviário João Goulart em direção à Zona Norte e a São Gonçalo. No sentido contrário, ficou mais fácil o acesso à Avenida Jansen de Mello.
Duplicação da Marquês do Paraná – Uma das principais vias de acesso à cidade, a Marquês do Paraná ganhou pista exclusiva para ônibus nos dois sentidos, ciclovia, iluminação de LED, calçadas acessíveis e paisagismo. A avenida também é a principal via de ligação do trânsito do Centro com a Zona Sul e caminho de quem sai da Região Oceânica e de bairros da Zona Sul para a Ponte Rio-Niterói. Além de pista exclusiva, os ônibus ganharam uma estação nova nos mesmos padrões das estações da Transoceânica, sobre o Mergulhão Ângela Fernandes. A nova ciclovia bidirecional se interliga à ciclovia da Avenida Amaral Peixoto, no Centro, e à ciclofaixa da Avenida Roberto Silveira, em Icaraí. O projeto foi premiado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) na categoria Urbanismo e Paisagismo.
“Antes das obras, os ciclistas tinham que se arriscar dividindo espaço com os carros na Avenida Marquês do Paraná. Agora, temos uma ciclovia segregada do trânsito de veículos, segura e que liga o Centro a praticamente todo o restante da cidade”, destaca o secretário municipal de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier.
Para quem anda a pé, a Avenida Marquês do Paraná reserva experiências novas. Além de acessibilidade, as novas calçadas contam com paisagismo, um boulevard que torna a caminhada mais agradável.
Iluminação de LED – Nos últimos anos, a Prefeitura de Niterói vem realizando a instalação de lâmpadas de LED em diferentes pontos da cidade. Niterói conta, atualmente, com mais de dois mil pontos com LED, lâmpadas que propiciam uma iluminação mais eficiente porque economizam no consumo e na manutenção, com vida útil de até cinco anos, além de ser um sistema mais sustentável.
Todo o trajeto da TransOceânica conta com esse novo sistema. São 1.206 pontos de LED ao longo da via. A Avenida Marquês do Paraná, no Centro, também ganhou nova iluminação de LED.
Os bairros de São Francisco, Charitas, Barreto e Engenhoca contam com algumas vias contempladas com a tecnologia como os bairros do Fonseca, Ilha da Conceição, Jurujuba e Pendotiba. Outro local já contemplado com a instalação desse sistema de iluminação é o loteamento Boa Vista, na Região Oceânica, onde foram colocadas 167 lâmpadas de LED, com potência de 120W.