Clin promove mesa-redonda sobre Transtorno do Espectro Autista para conscientização de colaboradores 

A Companhia de Limpeza de Niterói promoveu uma mesa-redonda sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A atividade foi realizada no mês em que se celebra o Dia Mundial do Orgulho Autista (18 de junho) e integrou o “Ciclo de Prevenção”, um módulo da Escola Clin voltado para a educação, conscientização sobre vários temas como forma de promoção da saúde entre os funcionários.

A palestra foi conduzida por Ludmila Barbosa, assistente social especialista em terapia de família. Com 20 anos de experiência na Associação Pestalozzi, onde trabalha com autismo e deficiência intelectual, Ludmila compartilhou conhecimentos com os colaboradores da empresa.

Durante a conversa, Ludmila abordou diversos aspectos importantes do autismo, esclarecendo que, embora seja um transtorno, nem todas as pessoas diagnosticadas necessitam de medicação. Ela explicou o funcionamento do atendimento na Associação Pestalozzi e em outras instituições CER (Centros Especializados de Reabilitação), que atuam por meio da regulação do SUS.

O processo se inicia com o responsável buscando um posto de saúde, agendando uma consulta e, posteriormente, sendo encaminhado à Central de Regulação. Ludmila Barbosa destacou que o diagnóstico definitivo só pode ser realizado por um médico, mas mencionou que dificuldades de interação, seletividade alimentar e resistência a mudanças na rotina são características frequentes no autismo. Além disso, ela ressaltou o papel crucial da escola, que vai além da educação formal, promovendo a socialização e o aprendizado por meio da troca de experiências.

“Precisamos desmistificar o fato de o autismo ser uma única situação, onde tiramos o sujeito e só colocamos a questão do diagnóstico. É importante ver a criança ou o jovem autista, antes mesmo do diagnóstico, para que essa família se sinta mais incluída dentro da sociedade. A indicação do transtorno é o início de um caminho para melhor compreender aquele sujeito e de que forma ele pode estar sendo inserido na família e na sociedade. O apoio e o acolhimento são fundamentais”, afirma Ludmila Barbosa.

Os espectadores interagiram, tiraram dúvidas e participaram ativamente da conversa. Carlos Augusto da Conceição Silva, gari há 25 anos da Clin, tem um neto autista de cinco anos e ficou entusiasmado com o encontro.

 “Vim para buscar conhecimento e saio da reunião com muito mais entendimento sobre o assunto, que vou passar para a minha filha. Assim, fica mais fácil lidar com o meu neto. O bate-papo foi muito proveitoso e interessante”, disse Carlos Augusto. 

Fabielle Guimarães, responsável pela Divisão Serviço Social, enalteceu a importância destas palestras.

“Falamos, neste encontro, de uma temática muito importante. Muitas pessoas que participaram têm esta vivência ou conhecem alguém que tem e, assim, conseguimos entender melhor sobre o autismo e saber como podemos manejar isso de uma forma mais indicada, trazendo o bem-estar para todos. Esta foi mais uma ação da nossa Escola Clin de Formação e Capacitação”, concluiu Fabielle Guimarães. 

Foto: Divulgação

Botão Voltar ao topo
Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support