Prefeito eleito de Niterói, Rodrigo Neves, anuncia inclusão de 9,5 mil novos beneficiários na Moeda Social Arariboia

O prefeito eleito de Niterói, Rodrigo Neves, anunciou nesta segunda-feira (9) a inclusão de 9,5 mil novos beneficiários na Moeda Social Arariboia a partir de 2025. A medida beneficiará diretamente mães atípicas, incluindo aquelas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), do governo federal, e idosos com baixa renda, que ganham até um salário mínimo. Além disso, a nova gestão criará um fundo de crédito facilitado para profissionais autônomos, micro e pequenas empresas e negócios de médio porte na cidade.

“Esse é um pedido que fiz ao atual prefeito, Axel Grael, para encaminhar o projeto de lei à Câmara de Vereadores. Assim, no próximo ano, mais pessoas poderão ser beneficiadas pela Moeda Arariboia. Esse foi o principal compromisso que assumi durante a campanha com a cidade de Niterói, especialmente com quem mais precisa”, destacou Rodrigo Neves.

Lançada pela Prefeitura de Niterói em dezembro de 2021, a Moeda Social Arariboia beneficia atualmente 45 mil famílias, ao mesmo tempo em que fortalece os comércios locais e periféricos, estimulando a economia da cidade. O programa recebeu mais de R$ 240 milhões em investimentos em 2023. Hoje, mais de 5,7 mil estabelecimentos aceitam a moeda, ampliando sua circulação e impacto econômico.

Os valores pagos às famílias variam conforme o tamanho do núcleo familiar: 308 Arariboias para o primeiro membro, com acréscimo de 112 para cada membro adicional, até o limite de 868 Arariboias para famílias com seis ou mais integrantes. Parte do Programa Municipal de Economia Solidária, Combate à Pobreza e Desenvolvimento Econômico e Social, a Moeda Arariboia reforça o compromisso de Niterói com a redução das desigualdades sociais.

Impulso econômico: Niterói Empreendedora

Para impulsionar a economia da cidade, Rodrigo Neves anunciou também o Programa Niterói Empreendedora, que disponibilizará um fundo de crédito inicial de R$ 200 milhões. Destinado a profissionais autônomos, micro e pequenas empresas e negócios de médio porte, o fundo visa apoiar a expansão desses empreendimentos. A quantia será proveniente do rendimento da Poupança dos Royalties do Petróleo.

“Nós vamos constituir um fundo de R$ 200 milhões e repetir o que fizemos durante a pandemia: apoiar empreendedores em Niterói, subsidiando juros e oferecendo prazos de carência. Isso permitirá ampliar a atividade econômica e fortalecer o empreendedorismo na cidade”, afirmou Rodrigo Neves. Ele citou o programa Supera Mais, encerrado em 2024, que concedeu cerca de R$ 25 milhões em empréstimos e beneficiou 586 empresas durante a crise sanitária provocada pela Covid-19.

O Fundo de Crédito Niterói Empreendedora será gerido por um agente financeiro contratado, sob supervisão de um conselho consultivo e deliberativo composto por membros do Executivo Municipal. Entre as atribuições do conselho estão a definição de critérios para concessão de crédito, modalidades de financiamento, setores prioritários e monitoramento dos recursos do fundo. Empresas inadimplentes poderão ser incluídas na dívida ativa municipal após 180 dias de atraso nos pagamentos.

Rodrigo Neves ressaltou que o programa busca superar desafios históricos enfrentados por pequenos negócios, como dificuldade de acesso ao crédito, altas taxas de juros e burocracia. Dados da prefeitura indicam que, no terceiro trimestre de 2024, Niterói registrou a abertura de 1.619 empresas, enquanto 578 foram encerradas, resultando em saldo positivo. Comércio e serviços permanecem como os setores mais representativos da economia local, abrangendo 92,6% das empresas ativas.

“A expectativa é que o programa também incentive a expansão de setores estratégicos, como tecnologia, economia do mar e energias renováveis, consolidando Niterói como um polo de inovação”, disse o prefeito eleito.

Com a aprovação do projeto, o Fundo de Crédito Niterói Empreendedora substituirá o Fundo de Crédito Emergencial, já existente. A proposta também autoriza alterações no Plano Plurianual e na Lei Orçamentária para viabilizar o programa, previsto para começar em 2025.

Foto: Bruno Eduardo Alves

Botão Voltar ao topo
Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support