
Vice-prefeita Isabel Swan participa da inauguração do Rio Museu Olímpico
A vice-prefeita de Niterói, Isabel Swan, participou neste domingo (03/08) da inauguração do Rio Museu Olímpico, no Velódromo – Parque Olímpico, que celebra os nove anos da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Na instalação inovadora, imersiva e moderna, o visitante pode, de maneira interativa, relembrar todos os detalhes da grande festa e da transformação da capital fluminense em um lugar melhor para os cariocas.
A vice-prefeita está no comando interino da prefeitura porque o prefeito Rodrigo Neves viajou para Assunção, no Paraguai, onde participa da Assembleia Geral da PanAm Sports, para defender a candidatura das duas cidades aos Jogos Pan-americanos 2031.
“Parabéns ao Rio por mais essa iniciativa significativa para a história e o legado do esporte brasileiro, que se soma a tantas outras que reforçam a vocação e competência para termos os Jogos Pan-americanos em 2031. E agora vamos juntos com Niterói, lado a lado, porque nossa cidade respira esporte e é um celeiro de grandes atletas de várias modalidades”, destacou Rodrigo Neves.
Com uma trajetória marcada pelo pioneirismo no esporte, Isabel Swan foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha olímpica na vela, em 2008, e também foi finalista em 2016 e ajudou a trazer a Olimpíada para o Rio, fazendo um discurso, em 2009, em Copenhague.
“Estou muito emocionada com essa inauguração faz parte da história do Brasil. Eu, como atleta olímpica, também ajudei a construir um pouco dessa história, assim como todos os outros atletas que brilham e mostram a nossa força de sermos brasileiros. Realizar os Jogos Olímpicos em 2016 e depois ter esse museu interativo para as crianças se inspirarem. As boas referências do nosso país são muito importantes. Então, eu tenho certeza que esse museu vai fazer isso. É legado”, disse emocionada.
Isabel percorreu todo o espaço do museu, participou de alguns equipamentos interativos, tirou fotos e conversou com o público. Ela viu imagens da cerimônia de escolha do Rio como cidade sede em 2016 e da prova em que competiu na vela, além de assistir seu depoimento gravado especialmente para o acervo do museu. Sua mensagem também se destaca em uma das telas de TV: “A Rio 2016 vai inspirar uma geração, com incentivo à prática esportiva e à inclusão social” – Isabel Swan.
Rio Museu Olímpico
O Rio Museu Olímpico foi erguido no andar superior do Velódromo em uma área de cerca de 1.700 mil metros quadrados. Seu acervo possui mil peças e são 13 áreas temáticas com aproximadamente 80 experiências e atividades. O equipamento já nasce como membro da Rede de Museus Olímpicos do Comitê Olímpico Internacional (COI).
“Aqui mostra que fizemos uma linda celebração que encantou o mundo no período do evento, e que nos abriu possibilidades muito além daquele momento dos Jogos. Todos os cariocas e visitantes que estiverem no Rio e quiserem lembrar os momentos mais emocionantes das competições, entender um pouco do como isso tudo foi feito, podem vir a este museu que vão sentir novamente toda essa emoção dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio”, festejou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Dentre as experiências oferecidas, o visitante vai poder interativamente “explodir” a perimetral, “se exercitar” como um verdadeiro ginasta nas argolas ou “praticar canoagem slalom”. Corrida de 100m, exercícios na trave, basquete e outros esportes também oferecerão uma experiência imersiva e tecnológica.
A história dos Jogos Rio 2016 será contada desde o início da candidatura, e toda transformação pela qual a cidade passou estará retratada de maneira informativa e dinâmica. A revitalização da Região do Porto e o novo sistema integrado de transporte com o BRT e o VLT são exemplos das mudanças registradas pelo museu.
O legado pós-Jogos 2016 também são mostrados: como a Arena Carioca 3 (local das competições de esgrima olímpica e judô paralímpico) transformada na primeira instalação olímpica a virar uma escola, a chamada “arquitetura nômade” com a desmontagem da Arena do Futuro (local das competições de handebol olímpico e goalbal paralímpico) para a construção de quatro escolas públicas. Além da criação do Terminal Intermodal Gentileza, e os parques Madureira, Rita Lee, Radical de Deodoro, e Oeste.
Somado às experiências imersivas, o visitante irá ter contato com várias relíquias dos Jogos Rio 2016, como a tocha, medalhas, moedas, ingressos, papelaria, uniformes da Cerimônia de Abertura e do revezamento da tocha. Outras atrações são a bola da final do vôlei masculino que deu a medalha de ouro ao Brasil e a faixa preta do quimono da judoca Rafaela Silva campeã olímpica no Rio.
Em agosto e setembro, o Rio Museu Olímpico funcionará no modelo soft opening, que significa uma abertura gradual, controlada para que todo o sistema seja testado e a experiência possa ser a melhor possível para o público. Estará aberto de terça-feira a sábado, das 10h às 14h, e neste período a entrada será gratuita.
Por dia, até 120 pessoas divididas em grupos de 30 poderão conhecer o Rio Museu Olímpico. As visitas devem ser agendadas, a partir de segunda-feira (04/08), pelo site: www.museuolimpico.rio.
Um espaço renovado
Para a instalação do Rio Museu Olímpico, o Velódromo passou por uma revitalização, com várias melhorias estruturais. Foram feitas intervenções na cobertura e na fachada, garantindo mais modernidade e conforto. Um dos destaques arquitetônicos do Rio Museu Olímpico é o percurso formado por anéis sequenciais e coloridos, chamados de “Cariocas”, que variam de 2,9 a 6,5 metros de diâmetro.
A infraestrutura do espaço também sofreu adequações. A acessibilidade foi reforçada com a construção de uma nova rampa e a instalação de um elevador exclusivo para visitantes. O projeto ainda incluiu a aquisição de duas novas máquinas de ar-condicionado, a readequação do sistema de automação de climatização e a instalação de novas câmeras de segurança. Elevadores, telhado e rampa de acesso foram restaurados, e o sistema de combate a incêndio e pânico foi modernizado para atender às normas técnicas vigentes.