Prefeitura de Niterói avança para realizar parcerias que viabilizem o Entreposto de Pesca 

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Niterói, Luiz Paulino Moreira Leite, apresentou, nesta terça-feira (06), o espaço do Terminal Pesqueiro, na Avenida do Contorno, para representantes da Secretaria Estadual de Energia e Economia do Mar. Durante a visita, Niterói apresentou as instalações que a Prefeitura pretende operacionalizar pela primeira vez, através de cessão de direitos, após a conclusão da dragagem do Canal de São Lourenço, que será feita pelo Município.    

A intenção da Prefeitura é que o Terminal Pesqueiro de Niterói, depois de instalado, se torne um Entreposto de Pesca, aproveitando o espaço e a infraestrutura já existente. O Terminal chegou a ser inaugurado há 10 anos pelo governo federal, mas nunca funcionou na comercialização e distribuição do pescado.

“Estive em Brasília no último mês a convite de representantes do Ministério da Pesca para detalhar a atual situação da área do Entreposto de Pesca, um equipamento do governo federal que nunca chegou a funcionar, e que hoje está nos planos da Prefeitura de Niterói. Por conta disso, estivemos em Portugal em conversas com empresários portugueses do setor de pesca e beneficiamento. A modelagem em Niterói terá um perfil diferente. Estamos muito otimistas. A visita do estado hoje é importante nesse momento em que estamos aguardando a cessão do terreno pelas Docas e o espaço do Terminal do governo federal”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luiz Paulino Moreira Leite.  

O secretário reiterou que Niterói está avançando neste processo que vai alavancar a economia, a reboque da dragagem do Canal de São Lourenço. Luiz Paulino confirmou para os representantes do governo do estado que o município vai investir R$ 140 milhões na dragagem do Canal de São Lourenço e mais cerca de R$ 24 milhões para a cessão do terreno por parte da Companhia Docas, que será anexado ao prédio do Terminal Pesqueiro.

 A Prefeitura de Niterói custeou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima), com um investimento de R$ 772 mil, para criar mecanismos que levem à dragagem do Canal de São Lourenço. O processo de elaboração do edital de licitação para a obra, esperada há mais de 40 anos pelo setor naval, está em andamento.

Durante a visita, o secretário Luiz Paulino explicou para os integrantes dos governos federal e estadual, incluindo o subsecretário de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto, tudo que a Prefeitura está realizando. Luiz Paulino destacou que a ideia é a cidade trabalhar com um modelo diferenciado, semelhante aos de portos em Portugal, Japão, Nova York e Paris. Armadores e o pessoal da pesca artesanal poderão vender os lotes do pescado diretamente. Além disso, turistas poderão visitar o local, que terá ainda área de gastronomia e espaço para observação e chegada do pescado. A expectativa é que Niterói ocupe uma posição de destaque no ranking nacional de venda de pescado.

Modelo internacional – O secretário Luiz Paulino aposta na ideia de que os grandes entrepostos internacionais servem como local de carga e descarga, e de comércio atacadista. Estes espaços atendem a serviços da frota pesqueira e são grandes promotores de turismo, com a criação de polo gourmet.

Para atender a essa demanda e chegar ao nível de mercados internacionais – onde o “happy hour” pode ser no entreposto de pesca – a ideia é que a área de 6.548 metros quadrados tenha prédio principal para comercialização, fábrica de gelo, área para recepção de pescados junto ao cais, além de lojas, restaurantes e espaços de entretenimento.

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