
Alunos do Colégio Universitário Geraldo Reis (UFF) visitam viveiro de mudas da Clin
Cerca de 15 crianças entre três e seis anos do Colégio Universitário Geraldo Reis, da Universidade Federal Fluminense (UFF), visitaram nesta sexta-feira (22) o viveiro de mudas da Clin. Eles conheceram de perto algumas das mais de 170 mil mudas, sendo aproximadamente 305 espécies da Mata Atlântica.
O viveiro coleciona espécies como pau-brasil, babosa branca, aroeira, angico-vermelho, figueira da pedra, além de mudas de ipê-branco e roxo, açaí, jabuticaba, pitanga, entre outras espécies frutíferas. Os alunos, acompanhados pelos educadores, fizeram a visita guiada, orientados por funcionários da Divisão de Educação Ambiental da Clin (DIEA), sob coordenação do engenheiro florestal Luiz Vicente.
Eles aprenderam sobre o cultivo de plantas medicinais como capim limão, erva cidreira e boldo, que servem para fazer chá, e também conheceram o berçário, onde as mudas ficam até os três meses. Quando elas atingem cerca de 20 centímetros, vão para outro local, pegam sol e se preparam para servir de base para o reflorestamento. Os estudantes viram também as abelhas indígenas sem ferrão, que foram levadas ao local pelo meliponário Marcelo Campos, a fim de dar apoio ao plantio, contribuindo para polinização da área.
A aluna Bárbara Medeiros, de cinco anos, ficou encantada com o passeio. “Adorei ver os peixinhos e as plantas. É a primeira vez que venho”, disse Bárbara.Levi Fernandes, de quatro anos, mostrou a semente de paineira rosa que pretende plantar. “Gostei muito dessas sementes. As plantas são bonitas, como a roxinha. Também gostei das abelhas que não têm ferrão”, afirmou Levi.
A professora de educação infantil do colégio universitário Adriana Santos da Mata explicou que a visita ao viveiro vai acrescentar muito à dinâmica do aprendizado dos alunos. “Estamos trabalhando com o projeto chamado ‘Cuidados’ e vimos nesse espaço uma oportunidade de demonstrar a questão do cuidado da natureza. A Clin trabalha com a questão da natureza, o que é muito importante. Trazer as crianças para conhecer esse programa é muito relevante”, reforçou a professora.
Foto: João Pedro Torres